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O pastor Marcos Pereira, preso desde maio sob acusação de ter
estuprado fiéis da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, concedeu uma
entrevista ao programa Conexão Repórter, do SBT.
Na conversa com o jornalista Roberto Cabrini, Pereira disse que “a
cadeia não tem como” segurá-lo, porque ele entende que não está preso, e
sim, cumprindo a vontade de Deus.
“Eu me sinto privilegiado, porque homens como eu foram presos,
evangélicos. Tem sido um privilégio estar aqui porque eu sinto as marcas
de Cristo. Ele disse que nós seríamos perseguidos”, afirmou o pastor,
que se queixou do tamanho da cela: “É pequena. Um banheiro e uma cama.
Só”.
Pereira comentou que tem tido contato com “pessoas perigosas”, presas
por diversos crimes. “Eu tenho pregado pra eles, e graças a Deus, tem
sido muito bom. Inclusive chegou uma leva de uns oito novos que já me
conheciam das ruas”, revelou.
Apesar das queixas quanto ao tamanho da cela e do relato de atividades
evangelísticas que realiza lá dentro, Marcos Pereira revela ter uma
visão bastante peculiar da prisão: “Não me sinto preso. Me sinto um
homem que está fazendo a vontade de Deus. Se fui conduzido para um
presídio, vou continuar fazendo o mesmo trabalho que faço”, disse o
pastor.
Usando o arrebatamento como ilustração, Marcos Pereira demonstrou não se
sentir preocupado com a possibilidade de ficar detido por muitos anos
em caso de condenação: “A cadeia não tem como me segurar. Na hora que a
trombeta tocar, o céu se abrir no Oriente e no Ocidente e o homem de
branco descer, eu vou desaparecer”, afirmou.
Sobre José Junior, coordenador da
ONG AfroRegge, Marcos Pereira afirmou que desde 2012 ele o “acusa sem
prova e sem conteúdo”, e disse que não estuprou ou manteve relações
sexuais consentidas com fiéis de sua denominação.
Vídeo: Conexão Repórter completo com o Pastor Marcos Pereira
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fonte: gospel+
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