O programa “SuperPop”, da Rede TV!, exibiu nessa segunda-feira (23) a entrevista gravada com o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) onde ele comentou sobre as polêmicas em que esteve envolvido ao se tornar presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara.
Feliciano tentou esclarecer desde o começo que não é contra os gays, mas que o ativismo achou por bem protestar contra a sua eleição na CDHM pagando “manifestantes” para tumultuarem as sessões.
O deputado também comentou a sua opinião a respeito do homossexualismo, dizendo que estudou por mais de um ano sobre o tema. Assim como já declarou outras vezes, Feliciano afirmou no programa que uma pessoa não nasce gay.
Questionado pela apresentadora Luciana Gimenez se ele não teria que estar a favor dos gays como presidente da CDHM, o deputado precisou explicar que há mais de 1000 minorias no Brasil que nunca foram assistidas, porque a Comissão sempre tratou dos homossexuais, se esquecendo, por exemplo, dos quilombolas e dos índios.
O tema foi debatido ao longo de todo o programa e o pastor precisou explicar também que o projeto apelidado de “cura gay” não era de sua autoria e que nem prometia curar gays.
“Eu nem pude votar no projeto, era apenas o presidente da Comissão, não existe cura gay por que isso não é doença”, afirmou o político. O projeto de decreto legislativo era de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO).
“A homossexualidade é um fenômeno de comportamento”, disse lembrando que a Conselho Federal de Psicologia impede os profissionais brasileiros de pesquisarem esse comportamento para entender melhor.
O projeto de João Campos mudaria essa resolução do CFP.
Outros assuntos também foram tratados no programa, como as críticas que o deputado recebeu de artistas por conta de suas declarações que foram deturpadas pela imprensa. Feliciano também criticou os humoristas do “Porta dos Fundos” dizendo que eles precisam ter um limite.
0 comentários: